Planta Carnívora:

Nome: Ava Orphidia. Morada: Floresta Verde. Habilidades: Manipulação de Plantas: O usuário pode controlar, manipular, criar e moldar plantas, incluindo madeira, videiras, musgo e partes das plantas, como folhas, sementes, frutas e flores, além de também poder se comunicar com elas. O usuário pode fazer com que as plantas cresçam, movam-se, ataquem ou até mesmo se levantem do solo e "caminhem", mudar as plantas reorganizando a estrutura do DNA e revivendo as plantas secas ou mortas. Pólen Persuasivo: O usuário pode gerar uma substância em forma de pólen e liberá-lo através da boca, que ao atingir qualquer ser vivo consciente faz com que o usuário passe a ter poder sobre os pensamentos e ações do alvo, o transformando numa espécie de servo por um determinado tempo. Fisiologia Vegetal: Sendo uma planta senciente, o usuário é capaz de usar as características da vida vegetal a seu favor, como usar o material vegetal de seu corpo para criar novos membros e adquirir resistência maior do que um humano comum e até mesmo se tornar independente de necessidades físicas humanas. Origem: A memória de Ava é tão extensa e profunda quanto as raízes da terra. Sua espécie era jovem quando as guerras entre humanos e monstros aconteceram, quando exércitos mortais lutaram entre si pelo poder do mundo. Escondidos nas selvas em algum lugar entre os grandes rios que cortam o leste de Glastonbury, estão os lendários Jardins de Avalon. Magias elementais transformaram o solo de formas estranhas e imprevisíveis, gerando plantas carnívoras e ferozes que atacavam qualquer criatura ao seu alcance. Elas infestavam e devoravam, indiferentes aos conflitos dos mortais, contentando-se apenas em emaranhar florestas e pântanos com suas vinhas. Elas se reconheciam coletivamente como Ava… e havia comida em abundância para todas, até em tempos de guerra. Um dia, uma pequena companhia de soldados, leais a quem exatamente não se sabe, marchou sobre aquelas terras em busca de algum prêmio já esquecido. Eram liderados por uma ambiciosa feiticeira, mas estavam muito longe de casa, fadados a sucumbir aos vapores e esporos nocivos daquele lugar amaldiçoado. Os habitantes dos Jardins atacaram e seus ganchos espinhosos atravessaram armaduras e corpos com cruel facilidade. Embora lutassem bravamente, os guerreiros sabiam que não aguentariam por muito tempo e pediram ajuda à feiticeira. Reunindo seus poderes, ela causou uma poderosa explosão. Símbolos rúnicos queimaram pelo ar, lançando sua luz sinistra enquanto o matagal espinhoso avançava. Mas, naquele exato momento, uma faísca inflamou os gases do pântano, resultando em uma explosão mágica que exterminou todos os seres vivos em um raio de quilômetros. E nenhum deles jamais soube o que se passou nos Jardins de Avalon. Séculos se passaram. O solo onde a batalha tinha sido travada permanecia vazio e sem vida na superfície… mas nas profundezas, algo acontecia. As energias liberadas no local passaram muito tempo descansando, coalhando, alimentadas por chuvas radioativas. Uma vagem inchou, pulsando com uma vida sobrenatural, até que uma criatura se libertou, ofegante e confusa. Ela viu um mundo destroçado e transformado, cheio de ideias novas e de vitalidade. Sua cabeça estava cheia de memórias desencontradas, saídas da terra barrenta direto para seus confusos pensamentos. Ela lembrava do calor do sol, do gosto da chuva, de palavras de poder e da agonia de centenas de mortes. A coisa — ela — chamava-se Ava, mas nunca entendeu por quê. Quando começou a explorar as terras selvagens longe de onde tinha nascido, Ava percebeu que era diferente das outras criaturas que encontrava. Os mortais eram temerosos e desagradáveis, enquanto as entidades mais etéreas e os monstros costumavam ser caprichosas ou arrogantes. Nenhum deles parecia respeitar os reinos que habitavam, devastando tudo com suas meras presenças, e isso causava em Ava muita raiva e desprezo. Quase que espontaneamente, novas vidas surgiam por onde ela passava; plantas vorazes que mudavam e evoluíam diante de seus olhos, gerando farpas venenosas ou germinando novos tentáculos em um ritmo alucinante. Sem raízes e podendo deslocar-se livremente, Ava passou a se alimentar e crescer estrangulando todas as outras formas de vida. Ela devastou plantações, invadiu assentamentos e destruiu os guerreiros que foram corajosos ou tolos o suficiente para confrontá-la, deixando sempre um rastro de horrores botânicos por onde passava. Quando os rios de Glastonbury começaram a correr de novo, uma estranha vegetação foi vista em suas margens, avançando lentamente para rumo a oeste a cada estação. E por mais que tentem arrancá-la ou queimá-la, ela não para de crescer.

Planta Carnívora:
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